Cinturão de asteroide e Cinturão de Kuiper


A cintura de asteroides, Cinturão de asteroides ou ainda Cintura interna de asteroides é uma zona do espaço entre Marte e Júpiter onde se localiza um grande número de asteroides e o planeta anão Ceres, que é o maior corpo celeste do cinturão.

Esta faixa tornou-se conhecida também como Cintura Principal, contrastando com outras concentrações de corpos menores como, por exemplo, os asteroides troianos que coorbitam com Júpiter.Crê-se que, durante o primeiro milhão de anos da história do sistema solar, os planetas formaram-se por agregação de protoplanetas. As colisões sucessivas levaram aos típicos planetas rochosos e aos de núcleo gasoso.No entanto, nesta zona do sistema, a forte gravidade de Júpiter impossibilitou as últimas fases, e os protoplanetas não conseguiram agrupar-se num único planeta. Assim, continuaram a orbitar o Sol como antes. Neste sentido, a cintura de asteroides pode ser considerada uma relíquia do sistema solar primitivo, embora muitas observações apontem para uma evolução das condições físicas, pelo que os asteróides não podem ser considerados como objetos estáticos. 
Em oposição, crê-se que os objetos da cintura de Kuiper, cintura de asteroides além da órbita de Plutão, sofreram poucas alterações desde a formação do sistema solar. Chamam-se também planetóides ou planetas menores.Outra hipótese da sua existência é a colisão de dois grandes protoplanetas, entre a órbita de Marte e Júpiter, que se destruiram em milhares de pequenos detritos. Essa colisão pôde também afectar seriamente Marte, razão pela qual num dos lados de Marte existem muitas crateras de impacto de meteoros, e possivelmente Júpiter, que pode ser atingido, mas por ser um gigante gasoso não existem provas de tal impacto.

imagem: http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/aprendendo-basico/sistema-solar/cinturao-de-kuiper.html

A Cintura de Kuiper (Cinturão de Kuiper, no Brasil), também chamada Cintura de Edgeworth ou Cintura de Edgeworth-Kuiper, é uma área do sistema solar que se estende desde a órbita de Neptuno (a 30 UA doSol) até 50 UA do Sol. Os objetos do cinturão de Kuiper são comumente chamados de KBO (Kuiper belt object).
Sua existência foi sugerida por Gerard Kuiper(1905-1973) em 1951. Em 1993, Miles Standish reanalisou os dados, e descobriu que a anomalia era menor. No entanto, desde a descoberta de 1992 QB1 - o primeiro objeto nesta região -, já foram catalogados mais de mil outros pequenos objetos transneptunianos
Acredita-se que nesta região existam mais de 100 mil pequenos corpos celestes.Destes, são conhecidos oito com diâmetro de quase ou mais de 1000 km inclusive um que é definitivamente maior que Plutão.A origem do cinturão de Kuiper é incerta, mas acredita-se que seus objetos são remanescentes da nebulosa protossolar que deu origem aos planetas. KBOs são rochas congeladas contendo metano, amónia e água com tamanhos que podem variar de 100 a 1000 km, com alguns maiores que isto. Estima-se que no passado eram maiores e mais numerosos, mas interacções com os planetas (principalmente Netuno) e colisões mútuas acabaram por expulsar boa parte deles, seja em direção ao Sol ou planetas internos, como Júpiter, seja para regiões externas do Sistema Solar, para região da nuvem de Oort que será tema da proxima postagem...valeu...fuiiiiiiii

Comentários

Unknown disse…
Moreijo,

Ainda bem que a Terra está bem longe dessas nuvens de meteoritos, porque eles parecem pouco "amáveis"! :)

Excelente artigo!
Abraços
Luísa
Muitíssimo interessante seu artigo amigo, bem explicativo também.
A terra fica um pouco afastada deste cinturão, mas creio que ainda preocupante, pois tudo pode mudar...
Abraços
Nós não somos nada no universo..mas ainda tem gente que pensa que somos únicos...
Ola pessoal obrigado pelas visitas....fuiiiii
Unknown disse…
Isso prova nossa insignificância,e insuficiência
Concordo...obrigado pela visita.

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