Extinsão em massa Parte 3 e 4...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bentônico
Parte 3:
A extinção massiva do Devoniano ou simplesmente extinção do Devoniano
é considerada a terceira mais intensa das extinções massivas a ser registrada na história da vida na Terra e atingiu o que é considerada como a "idade dos peixes", coincidente com a expansão da vegetação terrestre.Esta extinção massiva, diferentemente de outras extinções não se situa no final de um período geológico, mas é situada na fase final do Devoniano (Frasniano e Famenniano), aproximadamente entre 377 e 362 milhões de anos atrás.
Suas causas são ainda não conhecidas, atribuídas conjenturalmente a sucessivos impactos meteoríticos de grande escala, glaciação e diminuição da temperatura global, redução do dióxido de carbono e anoxia dos oceanos e outras massas d'água.Entre estes fatores, ganha mais suporte entre os autores a queda acentuada da temperatura conjunta com a anoxia dos mares, mas o debate sobre a questão se mantém nos meios especializados.
Discute-se se foi um evento para padrões da paleontologia instantâneo ou prolongado, com duração de dois a três milhões de anos. Seus efeitos se deram predominantemente sobre a vida marinha, com destaque para as então baixas latitudes. Havendo no período Devoniano, pelo menos hoje conhecidas, setenta famílias de peixes, apenas dezessete deslas sobreviveram e passaram ao Carbonífero. Ainda que os dados deste período, pela sua própria datação não sejam suficientemente volumosos, estima-se que foram eliminadas 14 a 38% das famílias, 50 a 57% dos gêneros marinhos e 70 a 83% das espécies marinhas (Gibbs, 2001; McGhee Jr., 1996), predominantemente os amonóides, braquiópodes, briozoários, conodontes, corais, estromatoporóides, foraminíferos bentônicos e trilobitas. É citado que foi afetado até 90 % do fitoplancton.
É registrada ainda significativa diminuição da vegetação terrestre, evidenciando-se marcante declínio dos esporos fossilizados, embora os autores considerem que esta diminuição deu-se em período e tempo mais longo que a da extinção em massa claramente definida. Não existem significativos registros dos efeitos desta extinção sobre os vertebrados terrestres, embora tal evento tenha ocorrido quando estes estavam tomando os ambientes de terra seca.
Parte 4:
Extinção Permo-Triássica aproximadamente 251 milhões de anos atrás a maior de todas as extinções em massa, que fez desaparecer cerca de 96% dos géneros marinhos e 50% das famílias existentes; desaparecimento total das trilobites.
Reconstituição dos Trilobites vivos: http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilobite
A teoria mais aceita pela comunidade cientifica atualmente, diz que um tipo de erupção vulcânica gigantesca aconteceu no território da Sibéria, que libertou grandes quantidades de dióxido de carbono, aumentando o efeito estufa em 5 graus extras na temperatura da Terra ,somando 10 graus extras a temperatura do mundo.
E com isso os únicos lugares onde a vida poderia sobreviver seriam próximos aos Pólos geográficos da Terra. Para os biólogos esta explicação é mais plausível, pois esta mudança rápida de temperatura não poderia ser acompanhada pelo processo evolucionário de adaptação.
O caráter drástico deste evento afetou muito as faunas marinhas, mas os grupos de animais e plantas de meio continental foram relativamente um pouco menos afetados. A primeira hipótese, levantada pela ciência, sugere que está nesta diferença entre extinção marinha e terrestre a causa da extinção permo-triássica, ou seja, que esta relacionada com a evolução dos oceanos no final do Paleozóico. Através de dados geológicos interpretados à luz da teoria das placas tectônicas sabe-se que no Pérmico superior estava em curso a formação de um supercontinente denominado Pangea. A aglomeração de várias massas continentais na Pangea causou uma diminuição significativa das linhas de costa e das áreas de ambientes marinhos pouco profundos, onde se encontram habitats muito ricos em termos de biodiversidade. Com o desaparecimento destes habitats, extinguiram-se muitas formas de vida marinha.
Aliado a este efeito, há ainda evidências para uma regressão, ou diminuição do nível do mar, acentuada em todas margens da recém-formada Pangea, o que contribuiu também para esta extinção. O argumento contra esta hipótese é que, segundo os biólogos, estas mudanças geológicas seriam lentas o suficiente para as formas de vida se adaptarem pelo processo da evolução, e portanto não levaria tantas espécies à extinção.
Conheça também as outras extinções nos links abaixo:
Extinção em massa parte 1 e 2
Extinção em massa parte 5 e 6.
Extinção em massa parte 7 Final
Conheça também as outras extinções nos links abaixo:
Extinção em massa parte 1 e 2
Extinção em massa parte 5 e 6.
Extinção em massa parte 7 Final
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