Space Opera...
Capa da Space Science Fiction Magazine (primavera de 1957), com uma ambientação dramática comum em space operas.
Space
opera é um sub-gênero da ficção especulativa ou ficção científica que enfatiza
a aventura romântica, cenários exóticos e personagens épicos.Em 1941, Wilson
Tucker chamou de "space opera" todo tipo de ficção científica
aventuresca meio esgotada e eivada de clichês. A expressão seria melhor
traduzida como "novela espacial", em analogia às melodramáticas
radionovelas da época ("soap operas"), do que como "ópera
espacial". Com o tempo a expressão foi abraçada para indicar as histórias
de superciência - meio que de maneira a esvaziá-la do seu conteúdo pejorativo,
como acontece com "cinema trash", por exemplo. Hoje, "space
opera" é só mais um subgênero da ficção científica, com a sua própria
evolução.Uma ternura nostálgica pelos melhores exemplares do gênero de história
que produziu "space operas" em seu sentido original, levou a uma
reavaliação do termo.
Ele
é agora comumente usado para significar um conto de aventura espacial cuja
ênfase está em personagens ousadamente delineados, drama e especialmente, ação.
Criadores das primeiras "space operas" neste segundo sentido foram E.
E. Smith, com suas séries Skylark e Lensman; Edmond Hamilton; Jack Williamson;
e posteriormente Leigh Brackett.Os primeiros escritores de "space
opera" não tinham, de fato, modelos reais ou experiência de vida com o
espaço para se inspirar. Suas primeiras histórias, portanto, devem muito às
narrativas de aventura existentes e a ficção pulp dos anos 1920-1940;
marcadamente, histórias da fronteira do Velho Oeste norte-americano, e
histórias com cenários exóticos, como a África e o Oriente. Existiam
freqüentemente paralelos entre veleiros e espaçonaves, entre exploradores da
África e exploradores espaciais, entre piratas e piratas espaciais.
A
revista Galaxy tinha um anúncio em sua quarta capa que dizia, "You won't
find it in Galaxy" ("Você não encontrará isso na Galáxia"), o
qual marcou os primórdios de histórias fantásticas que traçavam um paralelo
entre o faroeste e as histórias de FC, apresentando um personagem chamado Bat
Durston. Destes anúncios surgiu o termo "Bat Durston" para se referir
a um sub-gênero disseminado das "space operas", os "faroestes
espaciais", que meramente substituíam os acessórios da FC por aqueles do
Velho Oeste.Uma "space opera" geralmente se situa no espaço exterior
ou num planeta distante. Em muitos casos, para manter a história num passo
acelerado, uma espaçonave pode voar distâncias quase ilimitadas num curto
espaço de tempo e pode mudar de rumo com imensa facilidade, sem a tediosa
necessidade da desaceleração. Os planetas geralmente possuem atmosferas
similares à da Terra (a Lua da Terra é uma exceção) e formas de vida exóticas.
Os alienígenas geralmente falam inglês, algumas vezes com sotaque. As máquinas
em "space operas" freqüentemente incluem (além das espaçonaves),
armas de raios, robôs e carros voadores.O plano de fundo de uma "space
opera" pode variar consideravelmente em plausibilidade científica. A
maioria das "space operas" violam convenientemente as leis conhecidas
da Física postulando algum tipo de viagem-mais-rápida-que-a-luz. Muitas
"space operas" divergem ainda mais da realidade física conhecida, e
não raramente invocam forças paranormais, ou vastos poderes capazes de destruir
planetas, estrelas e galáxias inteiras..A profundidade do desenvolvimento de
personagens e as descrições podem também variar nas "space operas".
Lois McMaster Bujold e Iain M. Banks escrevem "space operas" com um
grande quinhão de interesse humano. Alguns críticos e fãs se recusam a usar o
termo 'space opera' para um trabalho com caracterização bem desenvolvida. Ambos
os lados deste debate têm sido detalhados num fórum da Usenet, em
rec.arts.sf.written.
No
Mangá, possivelmente a série mais ambiciosa e duradoura de "space
opera" é a Five Star Stories.A maior parte da ficção científica na
televisão e filmes, de Star Trek(com varios elementos hard) a Battlestar
Galactica são "space operas". O Animê também produziu muitas
"space operas", notadamente Cowboy Bebop, Trigun, a série Gundam, a
série Macross/Robotech e suas derivadas, Crest of the Stars e Legend of the
Galactic Heroes. A mais conhecida no Brasil, contudo, é Star Blazers/Space
Battleship Yamato/Patrulha Estelar, exibida na televisão aberta nos anos 1980.A
"space opera" interpreta um papel menor no sistema de crenças da
Cientologia, cujo fundador L. Ron Hubbard foi originalmente, um escritor de
ficção científica "pulp". A história de Xenu ilustra os temas da
"space opera" na Cientologia, as quais consideram a "space
opera" ficcional como sendo uma lembrança inconsciente de eventos reais
ocorridos no passado distante esta será nossa proxima postagem Cientologia.
Texto e Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Space_opera
exemplo de Space Opera...Star Trek Space Opera
Comentários
Gostei do novo layout !
Impressionante como os escritores de ficção cientifica desconhecem ciência hehehehe .
Esta frase não e minha é de um escritor americano chamado Kurt Vonnegut Jr
confira no google o nome dele e do seu livro Matadouro 5 . Acho que vai -lhe render um bom post
abraços